Atualmente é muito comum surgirem novas tecnologias em um tempo extremamente curto, isto é valido não somente para nossa vida pessoal, mas também no âmbito profissional. Se tratando em especifico de itens industriais existe um equipamento que é amplamente conhecido por todos que trabalham no setor elétrico que é o contator. Um item de extrema importância que mantém as mesmas funcionalidades do passado e também no presente com inovações para o futuro, alinhando desempenho com eficiência energética. Antes de explorarmos estas inovações vamos partir do principio básico explicando o que é um contator e suas características técnicas principais.

O que é um contator?

Contator de potência, também conhecido como chave contatora ou contactor é um dispositivo eletromecânico que tem por função realizar a comutação dos seus contatos de carga simultaneamente, através de um comando externo que é realizado ao ser realizada a aplicação de tensão na bobina do contator. Sua principal aplicação é para partidas de motores, mas também pode ser utilizado para acionamento de resistências ou mesmo banco de capacitores.

Quando ele surgiu?

Até o surgimento do primeiro contator que foi em 1924 os sistemas que envolviam motores em aplicações prediais e industriais precisavam ser ligados e desligados manualmente, mas com o surgimento do mesmo foi aberto o caminho para a automatização dos processos.

Aspectos construtivos

O contator é constituído de três partes principais, sendo elas:

Contatos: Responsáveis por conduzir a corrente elétrica para a carga. Podem ser contatos de potência (força) e/ou contatos auxiliares (comandos, sinalizações).

– Núcleo: Conjunto de lâminas metálicas, sendo um o núcleo fixo e outro o núcleo móvel. Estes são separados pela força mecânica de molas. Os núcleos se tocam apenas quando o contator for acionado, ou seja, quando sua bobina elétrica for energizada.

– Bobina: Enrolamento de cobre, que quando alimentado pelo circuito de comando é o componente responsável pela movimentação do núcleo móvel no sentido do núcleo fixo realizando assim o fechamento dos contatos.

Na imagem acima ao lado esquerdo notamos como os núcleos do contator permanecem separados pela ação das molas de retorno, enquanto a bobina está desenergizada. Após o acionamento no circuito de comando, a bobina é energizada, gerando um campo eletromagnético e deslocando o núcleo móvel, realizando assim a comutação dos contatos.

Bobina Eletrônica

As novas tecnologias embarcadas nos contatores se encontram na componente da bobina, especificamente a placa eletrônica que está em conjunto com a mesma, que é chamada agora de “bobina eletrônica”. Dentre os destaques que essa nova tecnologia proporciona podemos destacar as seguintes itens:

– A Bobina eletrônica operada tanto em tensão alternada quando tensão contínua (CA/CC), as bobinas anteriores só operavam em CA ou CC apenas com inúmeras codificações para as tensões correspondentes, com as bobinas eletrônicas ABB apenas quatro modelos cobrem o range de acionamento de 20…500VCA/CC.

– A zona de drop-out se refere ao nível mínimo de tensão para garantir que o contator seja mantido acionado. Abaixo fica expressiva a diferença entre uma bobina convencional comparando com uma bobina eletrônica (Bobina AF) tendo com base contatores de acionamento 220VCA.

– Protetor de surto incorporado de fábrica. Evite perturbações na sua rede elétrica. Antigamente era necessário anexar este acessório ao contatores com bobinas convencionais.

– O processador da placa eletrônica monitora o nível de energia disponível para poder executar o fechamento ou abertura.

– A tensão aplicada na bobina pode ser CA/CC 50/60Hz, o retificador interno converte o sinal para CC.

– Para manter o contator atracado o contator monitora constantemente a corrente e tensão para consumir o mínimo de energia necessário, mantendo a bobina em uma temperatura menor e prevenindo queimas devido a sub/sobre tensões;

– Livre de ruído da bobina e repique.

– Eficiência energética graças ao menor consumo elétrico da bobina, cerca de 85% menor se comparado com uma bobina convencional.

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