O sistema presente nos Módulos I/O Remotos são conjuntos de soluções dos quais tem como função organizar e controlar informações de entrada e saída de diversos componentes que estão conectados às máquinas presentes no chão de fábrica.

Entretanto, qualquer tipo de componente – como os sensores e os atuadores, por exemplo – devem ser conectados aos Módulos I/O Remotos para que eles possam ser testados e configurados para se comunicar com os Controladores Lógicos Programáveis.

Em suma, esse tipo de teste é feito tanto em componentes de sinais digitais, quanto para os que são de sinais analógicos.

Remote I/O

Todas as aplicações referentes aos Módulos Remote I/O têm como objetivo expandir a configuração dos sistemas existentes nos equipamentos e pela distribuição da planta industrial.

Entretanto, é possível encontrar os mais diversos Módulos Remote I/O dos quais podem ser combinados de acordo com cada uma das aplicações de automação.

Módulos I/O Remotos

O que são Módulos de Entradas Digitais?

Os Módulos de Entradas Digitais são equipamentos que permitem a conexão com sensores e atuadores para a automação da sua empresa.

Esse tipo de equipamento possui uma finalidade bem especifica quando se trata de coletar sinais binários do chão de fábrica. Ele trabalha em conjunto com CLP’s WAGO ou Remotas. É possível testar o sinal e até a mesmo o funcionamento dos equipamentos conectados através do software de comissionamento I/O Check.

Módulos I/O Remotos

Com um mesmo padrão na construção e com conexão à mola do qual permite que os Módulos de Entradas Digitais sejam utilizados em CLP’s de terceiros através dos acopladores de rede e até mesmo, diretamente em CLP’s da WAGO montados em trilhos DIN35.

Esses módulos possuem uma variação da quantidade de canais dos quais são: 2, 4, 8 e 16. Todos eles possuem filtros de velocidade 3ms ou 0.2ms, o que faz com que eliminem certos repiques dos sinais de campo que são recebidos nas entradas digitais do aparelho.

Módulos I/O Remotos
Módulos I/O Remotos

Geralmente, os Módulos de Entradas Digitais possuem variações entre NPN e PNP, podendo ser acionados com 5/12/24/48/60/110/220 VDC ou 24/42/120/230 VAC.

Contudo, a construção de alguns Módulos de Entradas Digitais de 2/4 canais possui um ponto de alimentação permitindo a ligação direta de um sensor ao módulo.

E os Módulos de Entrada Analógica? O que são?

Os Módulos de Entrada Analógica são equipamentos dos quais recebem os sinais elétricos analógicos emitidos pelos sensores e os transformam em sinais que a CPU possa interpretar. Esses módulos transformam os sinais elétricos de controle interno em valores reais que possam ser exibidos para o usuário final.

Entretanto, a escala usada nos Módulos de Entrada Analógica é feita a partir de um parâmetro mínimo e máximo de referência do valor real da aplicação.

Todos esses equipamentos contam com cabos blindados para a entrada de sinais. Dessa forma, as regras das normas de EMC são seguidas da maneira correta.

Porém, toda a blindagem do módulo é aterrada no painel e apenas em um dos lados do cabo.

Comissionando uma Remota

As remotas são dispositivos alocados em painéis elétricos dos quais recebem sinais das máquinas e de todos os seus componentes através das I/O’s, como os sensores. Quando o sinal é recebido, as remotas o transmitem por protocolo de rede aos CLPs concentrando todos os sinais em um único ponto de rede. Responsáveis por também realizar a lógica inversa, as remotas recebem comandos do CLP e os transmite às máquinas.

Dessa forma, através de diversas unidades remotas, um único CLP irá comandar dezenas de máquinas de uma só fábrica ao mesmo tempo. Isso resultará na economia da infraestrutura para a aquisição dos sinais de campo.

O comissionamento de uma remota é um tipo de teste pela qual o dispositivo passa, fora da sua central.

Entretanto, esse tipo de estudo é feito para garantir que a remota irá exercer suas funcionalidades da forma correta. Incluindo, evitar possíveis problemas para o usuário no momento de ser usada.

É muito comum que os painéis de remotas também contenham dispositivos de proteção, como os disjuntores e DPS (Dispositivos de Proteção contra Surtos) e todos eles também devem passar pelo comissionamento.

Integração de Remota de campo com CLP Rockwell

Módulos I/O Remotos

Como dito antes, a Remota é conectada ao CLP para que o sistema e as máquinas da fábrica recebam o sinal que está sendo emitido.

A integração de uma remota com um CLP é muito prática e econômica. Independente de protocolos, esse tipo de instalação não exige nenhum tipo de segmento específico para ser realizada.

Contudo, esse tipo de integração conta com o auxílio de um computador, para que você possa alterar os dados de IP e do Módulos Remote I/O necessários para iniciar o programa.

Visualização e publicação dos dados na Nuvem

A visualização e publicação dos dados na nuvem é a etapa em que todos os sinais de campo já estão disponibilizados para o CLP e devidamente tratados, para que possam ser disponibilizados além do nível de chão de fábrica.

Por exemplo, quando coletamos os dados do consumo de energia e o tempo das máquinas. Sejam eles em regime de plena carga ou vazia e o armazenamos de uma forma temporal. O software da Microsoft Power BI é usado neste caso para descrever o comportamento e o rateio do consumo de energia que foi publicado.

A integração de outras plataformas através de API’s é possível através dos recursos de TI embarcados nos CLP’s WAGO.

Isso é possível sem pagar a mais por isso. Contudo, a vantagem de ter a tecnologia da informação integrada com a tecnologia da automação em um só hardware permite alcançar os objetivos da digitalização.